No mínimo, Humano.

Tenho sérios problemas com as verdades infelizes:

Comum, complacente. Quando aquém, felizmente discordante.

Pergunto-te, rebeldia infame, serei eu o problemático?

Comigo ouvistes da aurora o ledo cântico a cavalgar pelo vácuo.

Sabeis também que meu mínimo há de sempre ser humano.

Do avesso ou no cume, berrante auto-engano usurpar papel de vagalume.

Em demasia já cintilei – aceso e apagado – na natureza deste encanto.

É errar, não oscilar, que estigmatiza o quão, no mínimo, sou humano.

EA
Enviado por EA em 01/06/2014
Reeditado em 04/04/2015
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