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“O pior dos castigos é sentir-se o que não é, descobrindo isso muito tempo depois, quando não der mais tempo para tentar ser o que acreditava que fora. Se eu sempre quis demais, talvez por isso eu tenha tão pouco. Pode até ser que eu não consiga; porém, nunca deixei de tentar...”
M@riet@ Belo Genofre – 15/01/2002
O pior dos castigos
No verão, dos invernos esquecemos,
pelo esplendor que a natureza oferece;
mas, pior dos castigos, aos seus extremos,
é sentir-se o que não é, no que fenece...
Depois, pelo que não mais acontece,
não haverá retorno ao que, de fato fora,
onde, por tudo, o tempo nos emudece,
deixando-nos a vida, como confessora...
Por mais que se queira, tem-se pouco.
Talvez até, pelo desejo, nada se consiga,
pelo que existe neste mundo tão louco...
Quanto a mim, ainda que venha a fadiga,
sentindo, desse castigo, o seu pesar,
a confiança que nunca deixei de tentar...
Oswaldo Genofre – 26/05/2014
“O pior dos castigos é sentir-se o que não é, descobrindo isso muito tempo depois, quando não der mais tempo para tentar ser o que acreditava que fora. Se eu sempre quis demais, talvez por isso eu tenha tão pouco. Pode até ser que eu não consiga; porém, nunca deixei de tentar...”
M@riet@ Belo Genofre – 15/01/2002
O pior dos castigos
No verão, dos invernos esquecemos,
pelo esplendor que a natureza oferece;
mas, pior dos castigos, aos seus extremos,
é sentir-se o que não é, no que fenece...
Depois, pelo que não mais acontece,
não haverá retorno ao que, de fato fora,
onde, por tudo, o tempo nos emudece,
deixando-nos a vida, como confessora...
Por mais que se queira, tem-se pouco.
Talvez até, pelo desejo, nada se consiga,
pelo que existe neste mundo tão louco...
Quanto a mim, ainda que venha a fadiga,
sentindo, desse castigo, o seu pesar,
a confiança que nunca deixei de tentar...
Oswaldo Genofre – 26/05/2014