NÃO
Não fragmentar, não sentir mais temor,
Não caminhar tão aflito,
Não me importar com a dor,
Com a sombra sonora do imprevisto.
Não criar intransponíveis muros,
Tantos fantasmas em torno do ser,
Não pensar no futuro,
Deixar o hoje, o agora acontecer.
Não me entregar com cegueira,
Às coisas do coração,
Não passar a vida inteira,
Divagando, filosofando com o não.
Não perder o viço,
Não me perder na travessia,
Não rasurar o árduo ofício,
Não ter um olhar que desconfia.
Ah! eu bem que queria,
Mas, sou humano demais pra isso.
Não fragmentar, não sentir mais temor,
Não caminhar tão aflito,
Não me importar com a dor,
Com a sombra sonora do imprevisto.
Não criar intransponíveis muros,
Tantos fantasmas em torno do ser,
Não pensar no futuro,
Deixar o hoje, o agora acontecer.
Não me entregar com cegueira,
Às coisas do coração,
Não passar a vida inteira,
Divagando, filosofando com o não.
Não perder o viço,
Não me perder na travessia,
Não rasurar o árduo ofício,
Não ter um olhar que desconfia.
Ah! eu bem que queria,
Mas, sou humano demais pra isso.