RAZÃO DE SER
A alvorada me atinge com o rubro a brilhar no céu
O sangue derramado quando partido o negro véu
Os ventos me assaltam com seu sopro de renovação
Para mim é como um furioso e impetuoso furação
O amanhã me chama, esperando que eu suba sua escada
E brando com fervor ao horizonte, minha destra minha, espada
Viver é bem mais que existir e envelhecer, num destino enfadonho
Não vivo eu, porque sobrevivo, eu vivo porque tenho um sonho...
Tiago André Breta Izidoro