A poesia que me salva.

Tento,ser menos intensa.

Tente me entender...

Tento ser menos confusa,

Quem é essa intrusa criatura,

Que tenta me deter?

Tenho tantas coisas à fazer...

E fico aqui...será que criei raízes?

Os juizes,não entendem de poesia.

A lei é cruel,feito fel.

Não gosto do gosto da sobriedade suprema.

Embriago-me,afogo-me na poesia.

Aqui,não tem hipocresia,que me faça desistir!

Esse lago azul...é paraíso,é disso que eu preciso.

O meu sorriso...não gosta da alma dos juizes.

Eles são terríveis,desculpe-me "juiz poeta"!

Tento ser mais sensível...não é compreensível

Querer,matar a lei...que mata,sufoca...ela virou hereditária.

Herdei...mas tento queimar qualquer documento suspeito!

Quanta mentira...eu não faço isso,sou apenas resquícios de poesia.

Se não entenderem nada do eu digo...

Alimentem um mendigo na rua,vai dar na mesma.

Vou passear agora,lá vem a sirene.

Vermelha,confusa.

Acorde-me quando a lua chegar.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 10/05/2007
Código do texto: T481625
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