Teus Milagres***
Vives sob véus e verdades fictícias
Noviças rebeldes com tuas regras
às avessas e irrealidades
Cravadas pelo tempo nas pedras
que formam, o teu mosaico e as estruturas
do teu templo, jazigo perpétuo e arcaico
Abrigo, desta tua alma inquieta
E que sonha, ser verdadeiramente livre
Sorrisos de mentiras a parte
Joanas e teus tantos “Darks”
Em abandono, a esperança
No teu dia a dia e na contra dança
o teu fogo consolador é arte
Vem a Santa poesia e renasce
Das tuas inquisições
Das tuas próprias fogueiras
Nos teus momentos sombrios
nascem os teus próprios milagres