Gilda's...
Hoje conversei com a minha mãe querida, com a certeza de que ela está bem, sem sofrimentos e em paz.
Já decorridos 42 anos de sua passagem para um plano melhor que este nosso, ainda tão rude e grosseiro, onde muitos ainda sofrem com a falta do mínimo para sua sobrevivência, passando fome, frio e sede diariamente.
Gilda era seu nome, lhe caía tão bem, pois que ela era uma mulher que se esmerava de maneira plena nos cuidados para com a família, acolhendo outros mais que podia e não podia e se não tinha nada a lhes oferecer materialmente, entregava-lhes o sorriso contido e nas mãos gentis, com cuidado e sem alarde, a doação da maior energia do mundo, a do amor.
Não há como não voltar no tempo que se faz tão vivo e sentir novamente suas mãos deslizando pela minha face e com suavidade desalinhando meus cabelos em momento de absoluta paz, eu sempre queria mais um pouquinho.
À minha mãe querida e a todas as mães deste mundo, ainda entre nós ou que já partiram, as de sangue e as do coração, criaturas abençoadas pelo seu desprendimento e desapego, um beijo nos seus corações.
As histórias de amor de mãe e filho não tem fim, simplesmente se misturam às energias que nos conectam ao que ainda não conseguimos dimensionar e compreender...
Até breve minha mãe querida, obrigado por continuar olhando por nós.