Sentado
A olhar
novos caminhos
para o horizonte
a mente sempre trabalha sem parar
buscando novos horizontes
na busca onde possa-se amparar
por trás do imenso monte
o que se tem por lá
por trás das nuvens que deixam o céu cortante
de onde caem os pingos da chuva que estão a pingar
sem olhar diretamente para o sol irradiante
que imagino que posso-o abraçar
o que esperar daqui em diante
do que não se pode alcançar
do que não se pode ter, o que está distante
nesse imenso deserto ou universo para variar.