IMPOSSIBILIDADES
Não tenho a fé dos que plantam o trigo,
nem dos que cuidam dos jardins.
Tampouco do que se ajoelha, contrito,
e pede por ele, por mim e por ti.
Não tenho nada a não ser este corpo,
este rosto, esta alma, estes vazios.
Nasci no inverno, no mês de agosto,
longe do mar, do sol e dos rios.
Tenho saudades, melancolias imensas,
menos fé do que muita gente pensa,
e a alma, às vezes, é um lago profundo,
onde uma pequenina esperança refletida,
me diz que é estrela, me diz que há vida,
e pelas margens ascende aos céus do meu mundo.
(Direitos autorais reservados)
Imagem: Super beautiful photos (fb)
Não tenho a fé dos que plantam o trigo,
nem dos que cuidam dos jardins.
Tampouco do que se ajoelha, contrito,
e pede por ele, por mim e por ti.
Não tenho nada a não ser este corpo,
este rosto, esta alma, estes vazios.
Nasci no inverno, no mês de agosto,
longe do mar, do sol e dos rios.
Tenho saudades, melancolias imensas,
menos fé do que muita gente pensa,
e a alma, às vezes, é um lago profundo,
onde uma pequenina esperança refletida,
me diz que é estrela, me diz que há vida,
e pelas margens ascende aos céus do meu mundo.
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