Pergunte a vida
A tarde passou e a noite chegou,
O sol em chuva se fez e passou,
Deixando grossos pingos
Caindo nas árvores lá fora.
Somente meu fluxo interno lento
Não muda...
Arrasto-me sem novidade alguma.
Misto de movimento e equilíbrio,
Nem sempre a vida se arrasta.
Dinâmica em harmonia - fluxo,
Volteios sempre diante – devir.
Vivacidade!
Para interromper o arrastar
Adiante a vida feliz seguir.
A estática não é equilíbrio.
O movimento é quem dá harmonia.
Se o fluxo interno se arrasta,
Tudo isso é monotonia e desvão.
Movimento é equilíbrio,
Sentir de organicidade.
Sentir-se em plena novidade.
Há gente que é permanência,
Estática, serenidade (?).
Morto vivo que se arrasta,
Crendo está na “vividade”.
O que fazer com essa gente
Para mudar
E terem vivacidade?