Frustração de alguém

Inevitavelmente me desloco

em meio a espaço e tempo

Nessa orbe, ordem, desordem.

[Ontem a vida não passa de aviso]

Finjo que corro, finjo que faço

Finjo que sou, finjo que laço

Mas nada faço, assim faço poesia

Sonho é poesias perenes sem literato

De um tempo que há de chegar

Mesmo se esse houver de parar

Antes que quimera se despeça

E que meus óculos

Sejam sujos de tinto sangue

Pelo suicídio das odes

Sem termos essenciais

Com tudo, por nada.

Cássia Motaa
Enviado por Cássia Motaa em 09/05/2014
Reeditado em 28/05/2014
Código do texto: T4799708
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