Segundos infinitos
Eu mantive meu olhar e você o negou
Naquelas palavras bonitas escondiam o terror
Uma breve conquista nem sempre é importante
Nos faz ter algo cessante
Quantas vidas, cheias de nuances
Apavoradas, buscam loucuras exorbitantes
Misteriosas, frágeis cadeias ambulantes
Minha vida é doce e frustrante
Ainda ouço ruídos estridentes
A alma canta e acalma
Os berços fogem, todos morrem
Ninguém me chama a lua dorme
Todos correm sem alcançar
A vida que o brio nunca lhe dar
O mar não pára de lançar
Os segundos que teme negar