Vai e vem inquietante!!!

Sento, olho o relógio, prendo o cabelo

Levanto, ponho a cadeira no lugar

Me sinto procurando um atropelo

Sinto como se estivesse pronta para engasgar.

Daí você entra na fase das descobertas

Percebe que onde você nasce, pode não ser o seu lugar

Fica procurando palavras certas

Fica tentando se alinhar.

No outdoor escreveram que viver é um arte

Mataram uma inocente por confusão

Sou julgada por covarde

Por ter medo de andar na escuridão.

Fico pensando em você

Só vejo a hora passar

Quantos outonos esperarei por te ver?

Quando te encontro não sei o que falar...

Desço as escadas, olho pela janela

Procuro o que não foi dito

Aceno para o que é mais meu do que dela

E volto para o meu futuro escolhido.

Fico nesse vai e vem inquietante

Indecisa entre nadar e boiar

Procurando saber se o meu gostar é o bastante

Procuro uma forma de te dizer que preciso FALAR!!!