Eu e Adélia
Assim sou,
Cada pedaço de mim é sujo,
Sujo como o chorume produzido.
Minha sujeira arde os olhos, fere a alma e os ouvidos.
Insuportável. O mundo me classifica assim.
Para parecer agradável misturo o doce mais podre...
Quem se importa com o podre da alma?
E lá vai uma bela mentira inconformada.