E jaz alívio eterno
Dos ventos cintilantes
que dominam sua pele
adormece flores e pedras
Flores que balançam na composição
do campo que
transferem vigor e sublimes desejos
Palavras de rósea calmaria
que desaguam em seus cabelos e
ascendem ao término de um suspiro
Houve tempos que corações calados
amanheciam sem sonhos e sem substância
O amor se constituía de borboletas e
descansava, poeticamente,
em banco de areia
Criaram vespas e ladrões
que por sentidos desconhecidos
no floral da terra
arrancam a vida
que anda entre passos e nuvens
de penumbras