Pássaro e gaiola

Distinguia lá do alto a tinta verde da mata

E o vermelho combinado

Marrom pintara

O sol brilhava na redenção da luz verde lá da terra

Misturado, o amarelo reinava.

O voo nasceu com os pássaros

Na essência do céu

Pairava energia na pena

Pena, pássaro aprisionado,

Controlado na gaiola do ser.

Vivo mas ferido e encarcerado

Carregado por seu dono

Sempre destino acertado

Desfeito seu voo

Não pode e não deve ser encorajado

Na visão enquadrada,

Para que asas

Se não pode voar.

Luiz Carlos Zanardo
Enviado por Luiz Carlos Zanardo em 01/05/2014
Reeditado em 03/07/2014
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