Raiz da Vida.
Jamais serei como antes
Mas ainda assim sou eu
Lembra do rio das águas cantantes?
Já não canta mais, acabou, morreu.
Assim somos e para que fingir
Extingue-se a floresta e que resta?
Para onde a vida poderá fugir?
O tal paraíso perdido onde esta?
O domínio do homem na terra
Tem um preço alto demais
Porém este ciclo já se encerra
Para o melhor dos mortais
Ou para o pior dos vivos
A inocência já é extinta
Sobre a terra dos altivos
Coerência não é a tinta
Tratados, pactos e soldados.
Soar de tambores de guerra
Ouve-se por todos os lados
Perdido o paraíso na Terra.
Mãe generosa e cansada
Dotada de maravilhas
Agonizante envenenada
Teu azul já não brilha
Aos olhos não surpreendem o teu verde
Tuas fontes de prazeres e águas puras
Contados teus dias, atingido o teu cerne.
Mãe zelosa foi para todas as criaturas.
Agora sofre conseqüências
Da falta de cuidados
Precisou provar a ciência
Todo este maltrato
Somos os filhos ingratos
De uma mãe terra tão linda
Dos homens e dos ratos
Natural raiz de a toda vida