Nem só de feijão, vive o homem...

Precisa também de risos...

Condenado ao impreciso

Do não sabido e não crido

Fazer a bela catarse...

Estranheza ao próprio olhar,

deve ter o seu remédio...

Mil saídas para o tédio,

e um lugar para fugir...

Senão, vassalo da morte,

acuado em meio ao cismo,

a sua mais triste sorte...

Fantasia dê suporte...

Faça da miséria, riso,

e dê face ao paraíso.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 17/04/2014
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