O Ó DO BOROGODÓ
A idade não perdoa
Nessa fase do “com(dor)”
Por entre os dedos escoa
A vida - como vapor.
Aparece a celulite
Varizes, dores e estria
A gente pega bronquite
Tosse rouca, displasia.
Nunca ouvi maior besteira
Do que a “terceira idade”
Parece até brincadeira
A perda da “validade”.
Calor - a gente reclama,
No frio a gente congela.
A gripe leva pra cama
Vê-se a chuva da janela.
É a coluna que trava
O braço já não responde.
É a unha que encrava
É dor que vem não sei d’onde!
É o aperto no peito
é a dor que vem das costas.
Vira, estica - não tem jeito
a gente fica indisposta.
É a cabeça que dói
A perna não obedece.
A ferrugem que corrói
A impaciência cresce.
A gente começa, então,
A rezar com muita fé.
Vale qualquer oração
Do pastor, padre ou pajé.
Paramos pra refletir
Mais do que na mocidade.
Se vale a pena sorrir
Ou viver na seriedade.
E de nossas atitudes
Somos os próprios juízes.
Acabou-se a juventude
Mesmo assim somos felizes!
AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!
17/04/2014 14:44 - Hull de La Fuente
Mais clareza não precisa
foi dito tudo aqui
é o tempo que preconiza
ninguém foge, nunca vi.
Falo por experiência
com as mãos endurecidas
do meu piano a ciência
é uma página esquecida.
Confesso, minha maninha
nem o ninar de criança
sai com notas direitinhas
vivo agora de lembrança.
Sem falar de outras mazelas
que a vida nos oferece
que deixam suas seqüelas
que o corpo não esquece.
Mas agradeço ao Senhor
o Criador deste mundo
por dar-me do Seu amor
com carinho tão profundo.
**Um abraço carinhoso pra você, Milla Querida**
§§Boa Páscoa com Jesus!§§
ATRASEI, MAS CHEGUEI!
Um dia depois de escrito
venho publicar seu texto.
Com seriedade, bonito,
e incluso no contexto.
Ontem a conexão
da internet pifou.
De saco cheio, então,
esqueci, quando voltou.
Hoje, nesta Sexta-Feira
Santa do Senhor Jesus.
Veio a minha faxineira
trazer-me ajuda e luz.
Só agora estou passando
neste recanto em flor.
Aos amigos desejando
Boa Páscoa, com amor!
(Milla Pereira)