Eu poeta
Quem dera que meu lado
poeta fosse um mero fingidor
E que todas as palavras
rabiscadas
Apenas representassem a dor,
Que eu não escrevesse apenas
aquilo que sinto,
Mas que antes em tudo eu
pudesse dizer dizer: Eu Minto!
Quem dera eu quisesse
aprender
Que o verdadeiro poeta não
sente
Mas antes, interpreta,
inventa, ou simplesmente,
mente!
Quem dera como eles eu
aprendesse a embalsamar a
dor
E assim, quem sabe não
sofresse,
Por um fulano chamado Amor.