Socratismo moderno
Na Grécia antiga havia um sujeito,
um homem simples, feio, maltrapilho
de pai e mãe, quiçá também de filho,
um nada! um joão-ninguém mais-que-perfeito!
No rastro que deixava havia um brilho,
que ofuscava a luz da luz do dia.
E, displicentemente, ele seguia
atrás de seu destino andarilho.
Viveu, como "um escravo de sofia",
acorrentado ao próprio pensamento,
a salpicar palavras pelo vento
nos tímpanos daquele que o ouvia.
Nos nossos dias esse tal sujeito
(o homem simples, feio, maltrapilho)
talvez não irradie o mesmo brilho,
ou ande maltrapilho do seu jeito.
Talvez, por impulsão do preconceito,
o mundo encarrilou por outro trilho.
Na Grécia antiga havia um sujeito,
um homem simples, feio, maltrapilho
de pai e mãe, quiçá também de filho,
um nada! um joão-ninguém mais-que-perfeito!
No rastro que deixava havia um brilho,
que ofuscava a luz da luz do dia.
E, displicentemente, ele seguia
atrás de seu destino andarilho.
Viveu, como "um escravo de sofia",
acorrentado ao próprio pensamento,
a salpicar palavras pelo vento
nos tímpanos daquele que o ouvia.
Nos nossos dias esse tal sujeito
(o homem simples, feio, maltrapilho)
talvez não irradie o mesmo brilho,
ou ande maltrapilho do seu jeito.
Talvez, por impulsão do preconceito,
o mundo encarrilou por outro trilho.