Se não existo
a  um ser real que contemplo,
sei que ao tocá-lo, sinto-me.
 
 
Espalho a percepção dos meus dedos felizes
pela textura inigualável do momento.
Que importa que transformem flores em teorias,
e me ofereçam ramalhetes concretos de abstrações?
 
Nesta noite de angústia, vejo o luar
empalidecer palavras pintadas em papel catártico;
Veio a chuva e toda a tinta concentrou-se em uma poça
Veio o sol e fixou uma imagem distorcida na terra.
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 05/04/2014
Código do texto: T4757394
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