Minha eternidade
Gosto de viver
como se nunca fosse morrer,
sentir-me como o vento,
sair por ai sem destino,
sem pressa com todo
o tempo que existe para aproveitar...
Gosto de pensar
que a minha energia é infinita,
que posso amar
ater-me a cada segundo,
embriagar-me de paixão...
Gosto de ser assim
como vida que se renova
todos os dias,
e me vejo sempre renascendo
como um novo arrebol...
Gosto de ser assim como um passageiro
do cosmo,
que se reveste se veste
a cada instante
numa eterna metamorfose.
E acredito piamente
na minha eternidade...
Cláudio Domingos Borges