Minha eternidade

Gosto de viver

como se nunca fosse morrer,

sentir-me como o vento,

sair por ai sem destino,

sem pressa com todo

o tempo que existe para aproveitar...

Gosto de pensar

que a minha energia é infinita,

que posso amar

ater-me a cada segundo,

embriagar-me de paixão...

Gosto de ser assim

como vida que se renova

todos os dias,

e me vejo sempre renascendo

como um novo arrebol...

Gosto de ser assim como um passageiro

do cosmo,

que se reveste se veste

a cada instante

numa eterna metamorfose.

E acredito piamente

na minha eternidade...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 03/04/2014
Reeditado em 26/04/2014
Código do texto: T4754540
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