Destino

Há mais de duas décadas

Nas terras que já foram conhecidas como Cassaqüera

Homem e mulher se encontraram por acaso

E foram abençoados a viverem juntos.

Embalados pelos tilintares das locomotivas nos trilhos

Estabeleceram os primeiros vínculos

E seus destinos tornaram-se único.

A fêmea dessa dualidade de corpos possui um faceiro sorriso.

Isso da tarde pra noite.

Ao amanhecer tem-se apenas 30% de sua graciosidade.

Exigir mais que isto é inútil.

Ela é como o sol que surge no Oriente timidamente

E ganha às alturas fazendo brotar sementes lançadas ao solo

Pelos semeadores naturais ou não

E segue em direção a Oeste para completar o ciclo diário.

Ela segue o dia estampado nas entranhas dos muitos que convive

O gosto do fazer por prazer.

E renova-se entre os seus pares de véu natural

Sempre com um largo sorriso.

Elza Araujo
Enviado por Elza Araujo em 30/03/2014
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