ENCANTO EUROPEU
Só... Caminhei
Nas estradas de pedras
Nos castelos de histórias
Com seus musgos e heras
E a névoa inebriava
Envolvia-me
Numa nostálgica tristeza
Ao ver das janelas
O ouro reluzente
A cada porta que se abria
Eram novas maravilhas
Para os olhos enganarem
Preencher as almas vazias
Ostentar a arte!
E os miseráveis?
Ainda ali estão,
Vendendo souvenirs...
E ninguém os vê
Em meio ao passeio encantado
Se lhes falta o pão?
Que comam brioches!