ALMA DE OUTONO

Alma de outono à espera do vento,
Desejo de ir por aí... sem linha certa,
Sentir apenas, os sussurros, os sortimentos,
Que a infinitude do momento me oferta.

Alma de outono cansada de tanto escutar,
Isso não pode, não pode aquilo,
Se acomode no seu estado, no seu limitado lugar.

Alma desnuda entre o amarelo das folhagens,
Pede ao vento: - me leve para uma viagem...

Onde a liberdade seja o único estilo.