A CHUVA, O VENTO E EU
A chuva cai lá fora abundantemente,
Ora de mansinho, ora fortemente,
E eu aqui num meditar profundo,
Ela parece carregar as lágrimas do mundo.
O bater dos pingos parece formar um concerto.
O vento prontamente chega e a ela se alia,
E aquele som que começou suave,
Vai tomando conta de tudo, se irradia.
Nessa hora não se ouve passos nas ruas,
Nem sons de carro ou buzinas, nada se vê,
Nenhum ruído, só o barulho da chuva,
E meus pensamentos tão vazios de você.
A chuva benfazeja continua caindo,
Parece um convite ao sono reparador,
E o vento agora parece ter cessado,
Levando consigo as lembranças de um amor.