Epidemia de desamor.
José Feitosa da Silva
(JFeitosa)
Nos leitos das ruas ando.
São neles que vivo em disparada!
Não sei dizer até quando,
Tenho que viver nessa constante marcha.
Tudo que vejo me assusta!
Tenho de correr para chegar a tempo.
Além das mulheres semi-nuas,
Que enlouquecem os meus pensamentos.
Tem o trânsito... Loucura!
Movimento desordenado.
Corro ao cruzar as ruas,
Medo de ser assaltado...
Gente desumana.
Outras querendo migalhas de amor!
É assim que vejo toda semana,
Em toda esquina que vou.
Tudo me consome!
O tempo em desfavor!
Minha vizinha, não sei o nome,
Epidemia de desamor.
E assim vivo embebido,
Numa consciência que nunca encerra!
Onde o povo perdeu o equilíbrio,
Desordenando o planeta terra!!!