Me calo e não me calo.

Ao som da murmuria arteira

ao entardecer de uma aurora

ao som da lamuria que rondeia

ao poder ver a flor desabrochar

ao som da tortura alheia

ao mesmo tempo deslumbrar

com a vista que atenta pisca e vagueia

o que não consigo quero alcançar

ao sentir a flecha do cúpido certeira

ao ver as formigas pequeninas no verão a trabalhar

para no inverno terem como sobreviver

não passarem necessidade e nada lhes faltar

e terem o que as alimentar, o que comer.

barto jr
Enviado por barto jr em 14/03/2014
Reeditado em 14/03/2014
Código do texto: T4729019
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