Sem aplausos, mas feliz
Sim, alguns de nós,
Seja lá por que razão,
a platéias ou aplausos
Ficamos acostumamos a viver a nos apresentar
Pode ser até que por conta de alguma veia artística,
Façamos isso...
E até certo ponto, fazemos
Porque há espaço para que assim, fiquemos a atuar
Contudo, até que ponto estamos a nos exceder ?
Até que ponto podemos estar saindo do nosso centro,
Perdendo a noção das coisas importantes e essenciais,
Que deveriam nossa alma balizar ?
Enfim, sei que essa percepção não é das mais fáceis
Ainda mais quando até somos forçados ou nos forçamos ....
a agir com tanta platéia
Em um momento da história mundial,
em que todos precisam ter vida pública
Para poder brilhar
Mas, lembremos-nos que também temos uma vida intima, privada,
Quiçá sagrada....
Que mesmo sem tantos aplausos....
temos todo o dever e até obrigação....
Para o nosso próprio bem...de cuidar