DE BOMBACHA RASGADA
 
‘Inda hoje pela estrada, ora fusco caminho asfaltado,
Donde guri na poeira, em ti velho baio vinha montado;
Pra donde olho, piás no vício crescendo de encestada;
Qual teatinos, b
arbaridade! É o que vejo de arrancada.
Tanto piazote perrengueando de bombacha
rasgada...
Lá se vão 'té mui longe, apinchar a sagrada
tradição,
Não há pais que não lastimem tanta dor no
coração.
Patrão Celeste! Se assim for, babau nossa
piazada!
 

 
       
    
    Mas não basta pra ser livre 
      Ser forte, aguerido e bravo
    Povo que não tem virtude

 Acaba por ser escravo





DE BOMBACHA RASGADA
Uma das antigas tradições, e orgulho de um gaúcho é sua veste que remetem a ancestrais, e os jovens (piás) entrando no vício, drogas e álcool, surge a análoga figura do mambembe, vira-lata (cusco teatino) vergonha para os tradicionalistas gaúchos.
Daí esta poesiaem versos brancos.
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Patrão Celeste! Se for assim, babau nossa piazada!
[ Deus do Céu! Se continuar assim, adeus nossa moçada!]





















































































































































































 
 









 
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 02/03/2014
Reeditado em 28/07/2014
Código do texto: T4712745
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