DE BOMBACHA RASGADA
‘Inda hoje pela estrada, ora fusco caminho asfaltado,
Donde guri na poeira, em ti velho baio vinha montado;
Pra donde olho, piás no vício crescendo de encestada;
Qual teatinos, barbaridade! É o que vejo de arrancada.
Tanto piazote perrengueando de bombacha
rasgada...
Lá se vão 'té mui longe, apinchar a sagrada
tradição,
Não há pais que não lastimem tanta dor no
coração.
‘Inda hoje pela estrada, ora fusco caminho asfaltado,
Donde guri na poeira, em ti velho baio vinha montado;
Pra donde olho, piás no vício crescendo de encestada;
Qual teatinos, barbaridade! É o que vejo de arrancada.
Tanto piazote perrengueando de bombacha
rasgada...
Lá se vão 'té mui longe, apinchar a sagrada
tradição,
Não há pais que não lastimem tanta dor no
coração.
Patrão Celeste! Se assim for, babau nossa
piazada!
piazada!
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
DE BOMBACHA RASGADA
Uma das antigas tradições, e orgulho de um gaúcho é sua veste que remetem a ancestrais, e os jovens (piás) entrando no vício, drogas e álcool, surge a análoga figura do mambembe, vira-lata (cusco teatino) vergonha para os tradicionalistas gaúchos.
Daí esta poesiaem versos brancos.
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Patrão Celeste! Se for assim, babau nossa piazada!
[ Deus do Céu! Se continuar assim, adeus nossa moçada!]