Meu poeta

Sou poeta de ninguém

Não canto o seu amor

Nem a sua destemperança

Sou poeta egoísta

Tenho pra mim os meus versos

Pra cantar meus inversos

Universo

Submerso num amor sem fim

Por alguém que está além de mim

Sou poeta de amores

De flores

Sabores

E dos horrores de sonhos perdidos

Sou poeta que me canto

Se achas que sou de alguém

Ledo engano

Embora encaixe em seus planos

(Meus pobres versos (in)signifacantes)

É mera coincidência

Vavá Borges
Enviado por Vavá Borges em 26/02/2014
Reeditado em 26/02/2014
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