(a)mar calado de horizonte

não mais me lançarei em ondas nas falésias

tentando abrir luas de praia

serei a margem que toca o horizonte

onde velas passam na profundidade

silenciosa do (a)mar

serei a viajante água - índigo misterioso

onde nuvens pousam para abastecer diques

que regarão flores de cercanias

que não podem vir a mar

balançarei na distancia do silencio

mas (ainda) o mesmo mar

que não se cansa de chamar teu olhar

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 24/02/2014
Código do texto: T4704380
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.