Futuros Passados, Passados Futuros
Cada cigarro uma mágoa
Cada mágoa a lembrança
Do passado que desagua
Num rio turvo de falsa esperança
E agora, sentado estou eu
Por hora são, outrora bêbado
Com os meus demônios
Os quais, a duras penas
E leves plumas
Aprendi a controlar
Percebo, que nos tantos passados
Que me obriguei a esquecer
Foram-se também
Futuros, e mais futuros
Que um dia foram
E hoje, deixaram de ser