3 9 2 4 -Para quê?

Quero amar, de tarde só, não!
Fartar-me do sustento.
Acerto de vez a conta, paixão.
Num sei, é de vez o lamento.

Faço então da paz a guerrilha.
Deus que faça boa partilha.
Da mulher quero o estremecer.
Num desmaio real, bel prazer.

Tem canção que quero cantar,
Desfile de poemetos, harmonia.
Festa da entidade, no aqui chegar
Para quê! Só para muito amar.