PELO DOCE E SUAVE CONSOLAR DA ORAÇÃO
Quando somos jovens, achamos que a vida,
É feita só de estradas perfeitas e sem dor.
Com os dias a passar, a procura tão querida,
Retira a venda fingida, e revela o falso amor.
Infindas madrugadas, na esperança de voltar,
Ter o afeto verdadeiro que embalava o coração.
Regressar como Filho Pródigo, ao meu velho lar,
Estas batidas quaternárias embalam minha canção.
Nas tortas trilhas, onde nunca encontrei o Amor,
Ficou comigo o doce e suave consolar da oração.
Só as mãos de Deus afugentavam o cruel torpor,
Para levar-me às rimas da poesia e à inspiração.
Ouvido tivesse meus velhos, por isso não passaria,
Cremos no baixo mundo, só quando nele entramos.
Vi coisas de tal horror que nem em filmes assistiria.
Meu Deus, tanto desvio se tão pouco aqui ficamos!
Quando somos jovens, achamos que a vida,
É feita só de estradas perfeitas e sem dor.
Com os dias a passar, a procura tão querida,
Retira a venda fingida, e revela o falso amor.
Infindas madrugadas, na esperança de voltar,
Ter o afeto verdadeiro que embalava o coração.
Regressar como Filho Pródigo, ao meu velho lar,
Estas batidas quaternárias embalam minha canção.
Nas tortas trilhas, onde nunca encontrei o Amor,
Ficou comigo o doce e suave consolar da oração.
Só as mãos de Deus afugentavam o cruel torpor,
Para levar-me às rimas da poesia e à inspiração.
Ouvido tivesse meus velhos, por isso não passaria,
Cremos no baixo mundo, só quando nele entramos.
Vi coisas de tal horror que nem em filmes assistiria.
Meu Deus, tanto desvio se tão pouco aqui ficamos!