A COLHEITA É DOURADA
Caminhei por longa estrada
Por longa estrada caminhei...
Ao meu rincão na invernada,
Ao meu rincão tornarei.
Quando te deixei, minha aldeia,
Óh minha aldeia! Eu a deixei...
Troquei-te pela grande cidade,
Juro-te, para lá não voltarei.
Teus distantes prados azulados,
Em azuladas noites eu sonhei:
Com o luar nos campos ondulados,
Aos ondulados pagos, tornarei.
Para fazer teu solo bem lavrado,
Pegarei minhas tralhas no galpão,
Contrapondo teu suor derramado,
Meu velho pai, a ti esta canção:
Na estação a colheita é dourada,
A letra faço nos braços do violão;
Querência, trigal e minha pousada,
Afastam ermos e alegram o coração!
Caminhei por longa estrada
Por longa estrada caminhei...
Ao meu rincão na invernada,
Ao meu rincão tornarei.
Quando te deixei, minha aldeia,
Óh minha aldeia! Eu a deixei...
Troquei-te pela grande cidade,
Juro-te, para lá não voltarei.
Teus distantes prados azulados,
Em azuladas noites eu sonhei:
Com o luar nos campos ondulados,
Aos ondulados pagos, tornarei.
Para fazer teu solo bem lavrado,
Pegarei minhas tralhas no galpão,
Contrapondo teu suor derramado,
Meu velho pai, a ti esta canção:
Na estação a colheita é dourada,
A letra faço nos braços do violão;
Querência, trigal e minha pousada,
Afastam ermos e alegram o coração!