Curvas do Silêncio
Como é a vida
Não como as retas que são feitas no silêncio do nada
Isolamento, de como, do qual não é feito a vida
Dei meu calor pelos seus gritos de prazer
O contrário da precisão; retitude das razões e mentiras de quem não me quis perto,
e dei retidão por uma vida a dois
colhi curvas
Fomos traídos por minha inocência, e por sua estupidez, de quem você era
Agora faço curvas com lápis
Nem a vejo a seguir do meu próximo traço, sequer
e fujo das sua falsa inocência
e fujo de todas as curvas do meu Destino
E não foram só as curvas de suas mentiras
Foram também as retas das meias verdades dos seus
Mas é,
É a vida e seus dilemas pouco verdadeiros
E de você bruxinha, que não existe mais
Comigo e com ninguém nunca existiu
Não quis ser nada pra mim
E acabou não sendo pra mais ninguém
Seus braços ainda se cruzam na minha frente,
a medida que não há destino pra você,
Não há quem te veja,
Assim você não existe e não é nada pra ninguém!