Curvas do Silêncio

Como é a vida

Não como as retas que são feitas no silêncio do nada

Isolamento, de como, do qual não é feito a vida

Dei meu calor pelos seus gritos de prazer

O contrário da precisão; retitude das razões e mentiras de quem não me quis perto,

e dei retidão por uma vida a dois

colhi curvas

Fomos traídos por minha inocência, e por sua estupidez, de quem você era

Agora faço curvas com lápis

Nem a vejo a seguir do meu próximo traço, sequer

e fujo das sua falsa inocência

e fujo de todas as curvas do meu Destino

E não foram só as curvas de suas mentiras

Foram também as retas das meias verdades dos seus

Mas é,

É a vida e seus dilemas pouco verdadeiros

E de você bruxinha, que não existe mais

Comigo e com ninguém nunca existiu

Não quis ser nada pra mim

E acabou não sendo pra mais ninguém

Seus braços ainda se cruzam na minha frente,

a medida que não há destino pra você,

Não há quem te veja,

Assim você não existe e não é nada pra ninguém!

Clóvis Correia de Albuquerque Neto
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque Neto em 17/02/2014
Código do texto: T4695077
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