CAMINHOS DE SENTIMENTOS SÓS
Juliana Valis
Você anda pelas ruas do mundo
Sempre procurando rumo entre tudo e nada
Mas o riso leve e mais profundo
Perdeu-se no tom da cor que sempre brada
Entre as lágrimas de uma dor vermelha
Como reflexo de um coração que espelha
O vento desconexo do amor que vai...
E seus lentos passos rumo à incerteza
Em cada chuva que na vida cai
Em cada rua que perfaz, ilesa,
Esta lua imensa que do céu se esvai
Deixando a Terra sempre em mais tristeza
Em cada guerra insípida entre o bem e o mal...
Sim, as ruas do mundo são teias de nós
No ardor das veias de um sangue igual
Em cuja âmago brada nossa voz
No tom da vida vaga e mais real
Como se pudesse desatar os nós
Que nos amarram à existência efêmera...
Céus, quantas ruas caberão em nós,
Nos labirintos de nossos sentimentos ?
Quantas ruas nos deixaram sós,
Entre redemoinhos de velozes ventos ?
E quantas ruas comporão nossa revolta
Diante desse mundo injusto, cruel e desigual ?
Quantas ruas nos trarão de volta
Na linha tênue entre o bem e o mal ?
Poucas luas para tantas dores,
Muitas ruas para povos sós,
Quantas luas perderão as cores ?
Quantas ruas caberão em nós ?
Juliana Valis
Você anda pelas ruas do mundo
Sempre procurando rumo entre tudo e nada
Mas o riso leve e mais profundo
Perdeu-se no tom da cor que sempre brada
Entre as lágrimas de uma dor vermelha
Como reflexo de um coração que espelha
O vento desconexo do amor que vai...
E seus lentos passos rumo à incerteza
Em cada chuva que na vida cai
Em cada rua que perfaz, ilesa,
Esta lua imensa que do céu se esvai
Deixando a Terra sempre em mais tristeza
Em cada guerra insípida entre o bem e o mal...
Sim, as ruas do mundo são teias de nós
No ardor das veias de um sangue igual
Em cuja âmago brada nossa voz
No tom da vida vaga e mais real
Como se pudesse desatar os nós
Que nos amarram à existência efêmera...
Céus, quantas ruas caberão em nós,
Nos labirintos de nossos sentimentos ?
Quantas ruas nos deixaram sós,
Entre redemoinhos de velozes ventos ?
E quantas ruas comporão nossa revolta
Diante desse mundo injusto, cruel e desigual ?
Quantas ruas nos trarão de volta
Na linha tênue entre o bem e o mal ?
Poucas luas para tantas dores,
Muitas ruas para povos sós,
Quantas luas perderão as cores ?
Quantas ruas caberão em nós ?