HUMANIDADE
Se a Natureza exala harmonia
Por si mesma e sozinha,
Para que o ser humano
Que nem consigo harmoniza?
Humanidade irônica impregnada
Do tudo que pensa que é,
Do nada que costuma ser.
Humanidade estúpida advertida,
Que ronda o precipício perigo
E assim mesmo divertida,
Brinca de guerra com a Natureza.
Humanidade que sem certeza
Cambaleia trôpega bêbada,
Embevecida da própria beleza.