CRISTALINO

Nunca fui tão arrojado

Meu lema é transparente

Trago apenas meu cajado

E tudo mais é indiferente...

Sou obra da natureza

Cultivado neste quintal

Sou alento com certeza

Num momento imparcial...

O norte é meu endereço

E o tempo meu espelho

Sem as lavas do vulcão

Seria azul o mar vermelho...

Sou do amor a harmonia

O doce fruto que satisfaz

Sem a semente da alegria

Não desfrutaria dessa paz...

Nada de tração mecânica

Nem tampouco animal

Sou amante da botânica

Viver bem é meu astral!

Autor: Valter Pio dos Santos

11/Fev/2014

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 10/02/2014
Reeditado em 03/04/2016
Código do texto: T4685651
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