A VERDADEIRA MORTE: A INDIFERENÇA...
M.Martins Santos
Um dia, num belo dia...pronto. Se morre!
Como disse o ¹poeta: - "Se me acabo ...
Morrer não é nada, deixar essa vida é o diabo."
Na usança do realengo deste velho mundo,
Onde muitos e tantos fazem sua lambança,
Senhor, de mim só quero, boa lembrança!
Lembrança Senhor, bem alegre do ausente,
Sem ser só mera coroazinha de recompensa,
Mas fosse falta, duma querência mui imensa!
"Por imensa", nada mais no pedido meu Senhor,
Para o mundo serei um nada, um eterno flutuar,
Só quero nas mémórias viver em cada raio de luar!
Pai, Querido Amigo, tanto na vida quanto na morte,
Suplico-Te, quando Tu me chamares à vossa presença,
Afastai de mim a verdadeira morte, a cruel Indiferença!
¹ Mário Quintana
M.Martins Santos
Um dia, num belo dia...pronto. Se morre!
Como disse o ¹poeta: - "Se me acabo ...
Morrer não é nada, deixar essa vida é o diabo."
Na usança do realengo deste velho mundo,
Onde muitos e tantos fazem sua lambança,
Senhor, de mim só quero, boa lembrança!
Lembrança Senhor, bem alegre do ausente,
Sem ser só mera coroazinha de recompensa,
Mas fosse falta, duma querência mui imensa!
"Por imensa", nada mais no pedido meu Senhor,
Para o mundo serei um nada, um eterno flutuar,
Só quero nas mémórias viver em cada raio de luar!
Pai, Querido Amigo, tanto na vida quanto na morte,
Suplico-Te, quando Tu me chamares à vossa presença,
Afastai de mim a verdadeira morte, a cruel Indiferença!
¹ Mário Quintana