A VERDADEIRA MORTE: A INDIFERENÇA...
M.Martins Santos

Um dia, num belo dia...pronto. Se morre!
Como disse o ¹poeta: - "Se me acabo ...
Morrer não é nada, deixar essa vida é o diabo."

Na usança do realengo deste velho mundo,
Onde muitos e tantos fazem sua lambança,
Senhor, de mim só quero, boa lembrança!

Lembrança Senhor, bem alegre do ausente,
Sem ser só mera coroazinha de recompensa,
Mas fosse falta, duma querência mui imensa!

"Por imensa", nada mais no pedido meu Senhor, 
Para o mundo serei um nada, um eterno flutuar,
Só quero nas mémórias viver em cada raio de luar!
 
Pai, Querido Amigo, tanto na vida quanto na morte,
Suplico-Te, quando Tu me chamares à vossa  presença,
Afastai de mim a verdadeira morte, a cruel Indiferença!


¹ Mário Quintana




 
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 06/02/2014
Reeditado em 07/02/2014
Código do texto: T4680015
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.