Culto ao Inusitado

A vida é uma arte, um lampejo, um improviso...

E viver é quebrar a linha entre o certo e o errado.

Eu sou feio, mas não importa, porque eu consigo enxergar as coisas bonitas do mundo - coisas que não me veem.

Para toda amargura há sempre o açucar

E as vezes parece que não temos açucar suficiente,

Mas ainda há muito a ser engolido.

Aquilo era quase perfeito, quase improvisado,

Não foi perfeito porque foi esperado.

Estou esperando, cercado por espelhos quebrados, quebrados pelo meu tédio,

Tédio de algo planejado.

Venha a mim como surpresa, sem garantias de voltar um dia, sem esperar nada,

Pensamentos mudam com facilidade, mas os métodos persistem.

O sol bem que podia nascer no ocidente amanhã...

Não deixe de ser a luz, o sonho, a tendencia...

Espere no céu, pois eu chegarei aí, com asas feitas de imaginação,

No dia em que o sol nascer no ocidente,

E nada mais importará.

Minha vida é minha arte, feia e contraditoria,

Um impulso idiota de iniciativa e improviso.

Jogo for a rios de palavras, mas não tenho pretensão para querer explicar o tudo e o nada,

Sou movido por aquilo que me surpreende,

Um culto ao inusitado:

Amor, fúria e contradição.

Hanttu Monkeymann
Enviado por Hanttu Monkeymann em 30/01/2014
Código do texto: T4670449
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