REPRESA
Trago em mim um amor incontível,
represado entre os paramentos da alma.
Rebelde em sua essência,
cristalino na transparência,
generoso na grandeza.
Um amor que navega pelos veios,
irriga as margens ciliares dos mananciais
de meu ser...
Como águas furiosas,
debate-se contra as comportas da razão,
até romper os limites da eclusa que
o aprisiona...
No curso de sua intensidade,
deságua pelos vertedores do corpo.
Seja no pranto desembestado
que despenca pelos olhos,
ou no prazer alagadiço que escoa e
rega o solo fértil da paixão.
Esse amor me faz represa...
Rio caudaloso que flui incontinenti,
escorre em versos perenes e
desemboca como poesia
na foz de minha solidão.
Trago em mim um amor incontível,
represado entre os paramentos da alma.
Rebelde em sua essência,
cristalino na transparência,
generoso na grandeza.
Um amor que navega pelos veios,
irriga as margens ciliares dos mananciais
de meu ser...
Como águas furiosas,
debate-se contra as comportas da razão,
até romper os limites da eclusa que
o aprisiona...
No curso de sua intensidade,
deságua pelos vertedores do corpo.
Seja no pranto desembestado
que despenca pelos olhos,
ou no prazer alagadiço que escoa e
rega o solo fértil da paixão.
Esse amor me faz represa...
Rio caudaloso que flui incontinenti,
escorre em versos perenes e
desemboca como poesia
na foz de minha solidão.