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Eu me transfiguro quando faço uma poesia
A realidade estaciona como uma fotografia
O choro fica aprisionado para um novo dia
E se há riso ele se corrompe na melancolia

Eu principio a intempérie num pôr do sol
Gero vento e sacudo as pétalas do girassol
O meu mundo espiritual às vezes é agitado
Não me interessa se lá fora está sossegado!


Eu perco o bom senso neste imenso oceano
A minha aparição pode ter milhares de anos
É meu universo poético e eu esqueço a razão
Engatinho no assoalho da minha imaginação!

Eu me estranho e nem aparento que sou eu
Embrenho num recinto que nunca foi meu
Um passamento que me leva por segundos
Um sequestro que me oculta deste mundo!
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Tem dias que eu estou num estado de graça
Saio de mim e vou ver os pássaros na praça
Meus pés pisam e assinalam a areia da praia
Num canto da vida eu deixo o amor de tocaia

A inspiração me tem na grandeza das suas asas
Eu viajo e não tenho hora para voltar para casa
Ela me faz viver num mundo repleto de ilusão
Ás minhas lágrimas incitam a chuva no sertão!

Com facilidade faço o menino deprimido sorrir
E no céu eu vejo a nuvem da tempestade sumir
Consigo tratar as feridas ilimitadas da solidão
Sou eu que traço e quem manda é meu coração

Elimino a crueldade e não olho mais a pobreza
A terra inteira é abençoada; há riqueza na mesa

Extermino o ódio e faço do amor uma epidemia
Por favor, não interrompam quem criou a poesia!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional 
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 20/01/2014
Reeditado em 19/10/2014
Código do texto: T4657732
Classificação de conteúdo: seguro
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