Caetaneando: Bruta flor de nossos Quereres
Caetaneando: bruta flor de nossos Quereres
As prisões e as amarras
Do ser humano que sente...
Desejaria viver somente.
Plainar sobre as coisas.
Não tocar ou ser tocado
Vida quase de ser inanimado...
No entanto, o poeta já dizia:
“Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és “
Saimos pela vida
“Caetaneando”
Sorvendo o doce e o amargo
Até a fadiga...
Bruta flor de nossos quereres.
Esquecemos, por vezes, do que somos:
Passageiros do planetinha azul,
Mergulhados no caos dos sentidos,
Ou do momento de atordoamento...
Esquecemos, por vezes que somos:
Espíritos imortais
Matriculados na terra
Em processo de aperfeiçoamento
Para que cumpra-se uma dia:
“O Sede perfeitos”
Enquanto não chega a hora do retorno
Ou da partida,
Seguimos em frente
E, com alguma lucidez,
Agradecendo a vida!