QUANTOS?
Quantos “nãos” podem existir num belo sorriso?...
Talvez tantos quanto os “sins” que podem abrigar-se num outro semblante.
Um outro, que, aparentemente distante e frio,
Pode esconder um rio
De maravilhosas e transformadoras oportunidades.
Risos de alegria e de cores de verdade
Quiçá o verdadeiro paraíso...
Por que razão as pessoas confundem a si nesse jogo de dizer o que não querem?
De fazer o que não sentem?
De preferir o nada ou o quase nada ao tudo que poderiam ter?
Será que em nenhum momento se arrependem?
Ou apostam talvez no acaso,
Que, em todo caso virá, e, apertando a sua mão,
As salvará das más escolhas que têm feito até então?
A burrice consciente é, sem dúvida, a pior das burrices.
E quem disse que o acaso é super-herói?
Somos arquitetos de nós mesmos.
E a estrada, somos nós quem a constrói.
Quem somos nós afinal?
Sabemos a resposta dessa pergunta?
Ou, na luta incessante e desigual,
Dos falsos “sins” e falsos “nãos”
Criamos primorosamente um personagem
E atuamos nessa trama desde então?
Tenho visto muitos amigos despencando em infelicidade
Num abismo que eles próprios criaram pra si.
Mas como culpar a maldade
Nesse caso em que o mal vem de dentro
De quem decidiu viver abrindo mão da própria vontade
Vivendo para os outros e não pra si?...
(Amigos queridos, abaixo aos falsos nãos e falsos sins!)