Naturezas mortas...
Digo daquelas que a sede se mata
Se alimenta , se afaga
Em morno seio se embala
Digo das que recobrimos as raízes
Tingimos imagens com suaves matizes...
Mas são mortas
E sempre o serão
Insensíveis
Impassíveis...
Que te espancam janelas e portas
Com as mãos deformadas,
Ensangüentadas e tortas
E se (te)abres
(Se flutuas em mares)
Dão-te as costas
Naturezas...
Destas que jamais foram vivas
Num esforço supremo
Embaçam esquivas
Naturezas mortas
Que batem à porta
E depois,
Batem portas...
*Sempre em dívida com os amigos ,mais uma vez peço desculpas por tanta ausência e desejo um ano de paz,feliz e pleno de inspiração!
Quem dera a vida fosse poesia...noite e dia...
Adah