Naturezas  mortas...


Digo daquelas que a sede se mata
Se alimenta , se afaga
Em  morno seio se embala

Digo das que recobrimos as raízes
Tingimos imagens com suaves matizes...


Mas são  mortas
E sempre o serão
Insensíveis
Impassíveis...

Que te espancam janelas e  portas
Com as mãos deformadas,
Ensangüentadas e tortas

E se (te)abres
(Se flutuas em mares)

Dão-te as costas

Naturezas...
Destas que jamais foram vivas
Num esforço supremo
Embaçam esquivas

Naturezas mortas
Que batem à porta
E depois,

Batem portas...





*Sempre em dívida com os amigos ,mais uma vez peço desculpas por tanta ausência e desejo um ano  de paz,feliz e pleno de inspiração!

Quem dera a vida fosse  poesia...noite e dia...


Adah



   
Adah
Enviado por Adah em 14/01/2014
Código do texto: T4649818
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