SILÊNCIO IMPERATIVO
Que tolice
dos que lamentam
o sonho desvanecido,
o amor perdido,
o ultraje recebido
e a esperança desiludida,
se é na silente solidão
que se podem deixar as flores,
os pássaros e os vermes
e repousar,
em angústia e paz,
a fome cerniente de nosso cão.
Péricles Alves de Oliveira