SILÊNCIO IMPERATIVO

Que tolice
dos que lamentam
o sonho desvanecido,
o amor perdido,
o ultraje recebido
e a esperança desiludida,

se é na silente solidão
que se podem deixar as flores,
os pássaros e os vermes

e repousar,
em angústia e paz,
a fome cerniente de nosso cão.

Péricles Alves de Oliveira
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 10/01/2014
Reeditado em 10/01/2014
Código do texto: T4644076
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