Tormentas
Conheço as dores que
Me corroem o corpo
Amarguram minhas palavras,
E escurecem minha alma.
Dores de anos e dias.
Dores que vem e ficam.
Dores que se esquecem de sarar
E devoram meus já curtos sonhos.
Mas já me acostumei
Ela se encaixa em mim.
Fica a vontade e me destrói,
até sobrar a dor. Só a dor.
E eu sou meu próprio sofrimento.
Sou minha dor, e meu carrasco.
Sou meu sorriso mascarado e cruel.
E cruel consigo destruir minha própria morte,
Condenando minha própria vida,
E esperando minha própria Tormenta.