Tormentas

Conheço as dores que

Me corroem o corpo

Amarguram minhas palavras,

E escurecem minha alma.

Dores de anos e dias.

Dores que vem e ficam.

Dores que se esquecem de sarar

E devoram meus já curtos sonhos.

Mas já me acostumei

Ela se encaixa em mim.

Fica a vontade e me destrói,

até sobrar a dor. Só a dor.

E eu sou meu próprio sofrimento.

Sou minha dor, e meu carrasco.

Sou meu sorriso mascarado e cruel.

E cruel consigo destruir minha própria morte,

Condenando minha própria vida,

E esperando minha própria Tormenta.

Gabriela Lourenço
Enviado por Gabriela Lourenço em 02/01/2014
Código do texto: T4633573
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.